quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Inteirinha

Eu costumava pensar que quando tivesse dezoito anos a vida seria fantástica. Costumava pensar que ia ter a vida inteirinha, e pronta a estilhaçar-se, nas mãos. Mas não tenho. Continua presa numa redoma de veludo, perdida numa cidade de preconceitos velhos, de pessoas velhas. E nunca mais é a hora. Nunca mais é a hora de partir.

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